quarta-feira, 16 de abril de 2008

Vamus fazer um portfólio

quarta-feira, 9 de abril de 2008

A constituição da rocha


As rochas são, basicamente, associaçãoes naturais de dois ou mais minerais agregados ou não e, normalmente, cobrindo vastas áreas da crosta (crusta) terrestre e, por vezes, embora raras, constituídas por um só mineral. São, normalmente, agrupadas, de acordo com a sua origem, em três grandes classes: magmáticas ou ígneas (ignis=fogo), metamórficas e sedimentares.
O domínio da Geologia que se dedica ao estudo da composição, origem e história natural das rochas designa-se por Petrologia. Assim sendo, passamos a ter três subdomínios da Petrologia:
1) das rochas magmáticas,
2) das rochas metamórficas
3) das rochas sedimentares.
As rochas magmáticas resultam da consolidação e cristalização do magma. O magma é uma substância fluída, total ou parcialmente fundida, constituída, essencialmente, por uma fusão complexa de silicatos, silício e elementos voláteis, tais como vapor de água, cloretos, hidrogénio, flúor, e outros.
Os magmas encontram-se na crosta terrestre a diferentes profundidades, em câmaras ou bolsadas magmáticas, a diferentes temperaturas de fusão as quais dependem da composição química do magma, da pressão a que está sujeito e da temperatura da rocha confinante.
Corte esquemático e simplificado do modelo da Tectónica de Placas. É de salientar as diferentes profundidades e posições relativas a que se encontram as câmaras magmáticas.

Apresentando os magmas variações químicas na sua composição, quando solidificam e cristalizam originam uma extensa variação mineralógica. Como consequência vamos ter diferentes tipos de rochas magmáticas. Quando o magma solidifica no interior da crosta terrestre, dá origem às chamadas rochas magmáticas intrusivas ou plutónicas. No caso de solidificar à superfície da crosta terrestre origina as chamadas rochas magmáticas extrusivas ou vulcânicas.
Como as rochas vulcânicas são, normalmente, extruídas sob a forma de lava, permitem fazer uma observação e um estudo directo do magma no seu estado líquido. Após a erupção vulcânica dá-se o rápido arrefecimento das escoadas lávicas à superficíe, originando uma rápida cristalização da fracção líquida do magma (lava) e formando uma rocha sólida com alguns cristais desenvolvidos disseminados numa massa de microcristais ou numa massa vítrea.

Para onde foi a água potável?


E se a partir de amanhã não fosse possível garantir água potável em sua casa? Que os rios e mares estavam tão poluídos que seria proibido nadar ou pescar? Ou que os nossos aquíferos tinham secado?

O que faria?

A água é vital para a nossa sobrevivência. O corpo humano, constituído por cerca de 70% de água, perde por dia, aproximadamente 2.5 litros, necessitando de repôr em pequenas quantidades ao longo do dia essa perda, para evitar efeitos como a dificuldade de concentração, o cansaço ou outros mais graves.,
- Quando perdemos 1 litro de água: temos sede.
- Quando perdemos 2 litros de água: temos sede, fadiga.
- Quando perdemos 3 ou mais litros de água: ocorre desidratação e risco de vida.

A água ocupa quase 71% da superfície da Terra, mas só 1% está disponível para consumo humano, pois 97% é salgada e os outros 2% são glaciares inacessíveis.

Sendo a água um elemento insubstituível e fundamental à existência de vida na Terra e das mais diversas actividades humanas, qualquer tipo de poluição da água causada pela libertação directa ou indirecta de material tóxico nas linhas de água ou pela sua exploração intensiva constitui um grave risco para a saúde e bem-estar humano.

Provavelmente, tal como já acontece em alguns países, a sua resposta às perguntas aqui colocadas seria a de mudar-se para um local que lhe permitisse continuar a usar esse recurso hídrico para os seus hábitos diários de higiene, alimentação e, no caso de ser agricultor(a), para as suas culturas. Mas mais tarde ou mais cedo, os mesmos problemas surgirão. E estas questões colocar-se-ão novamente.

Uma simples migração não resolve o problema, apenas o transfere. O nosso planeta é finito. Os impactes das secas na humanidade tenderão a ser cada vez maiores ao longo do tempo, pelo que a escassez de água pode vir a constituir uma fonte de conflitos nas zonas em que esta se faça sentir, principalmente nos locais em que a água doce atravesse as fronteiras de dois ou mais Estados independentes, o que acontece para 60% das reservas hídricas superficiais.

O que há a fazer é alterar os nossos hábitos de consumo e de utilização deste recurso como cidadãos e agentes económicos, de forma a garantir a manutenção de uma boa qualidade e quantidade de água potável disponível.

O tratamento de águas residuais domésticas e industriais antes destas serem descarregadas nas linhas de água já é feito em Portugal, mas ainda sem a adesão óptima. O agricultor também está cada vez mais sensibilizado para as boas práticas agrícolas, nomeadamente para a aplicação racional de pesticidas e fertilizantes, que para além de garantir a boa qualidade das águas, permite uma maior economia em relação aos factores de produção.

E o cidadão?

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), actualmente 1.1 mil milhões de pessoas não têm acesso a água potável e 80% das doenças no mundo resultam dessa escassez.

No entanto, fique aliviado, por agora. Amanhã ainda terá água para o seu conforto doméstico. Mesmo assim, apesar de em Portugal não se verificarem ainda situações graves de escassez, a pressão na quantidade e qualidade de água tem vindo a aumentar pela contaminação e sobreexploração dos nossos recursos hídricos e sobre a ameaça das alterações climáticas.

Aproveite então o dia de hoje, Dia Mundial da Água, para criar o hábito de racionalizar voluntariamente a água que consome e consequentemente reduzir as despesas com a utilização desta, através de
pequenas acções, sem prejuízo da qualidade de vida do seu


agregado familiar e da saúde pública, pois o tempo urge. A ONU estima que, se o nível actual de consumo se mantiver, em 2025, cerca de 50% da população mundial irá lidar com falta de água potável e isso poderá incluir-nos a nós: a mim e a si.
Feito por: Filomena Neves Nº 9

quarta-feira, 12 de março de 2008

ROCHAS
Rocha (ou popularmente pedra ou calhau para um pedaço solto de rocha) é um agregado natural composto de alguns minerais ou de um único mineral, podendo ou não conter vidro (o vidro não é considerado um mineral). Para além disso, para ser considerada como uma rocha esse agregado tem que ter representatividade à escala cartográfica (ter volume suficiente) e ocorrer repetidamente no espaço e no tempo, ou seja o fenômeno geológico que forma a rocha ser suficientemente importante na história geológica para se dizer que faz parte da dinâmica da Terra.
As rochas podem ser classificadas de acordo com sua composição química, sua forma estrutural, ou sua textura, sendo mais comum classificá-las de acordo com os processos de sua formação. Pelas suas origens ou maneiras como foram formadas, as rochas são classificadas como ígneas, sedimentares, e rochas metamórficas. As rochas magmaticas foram formadas de magma, as sedimentares pela deposição de sedimentos e posterior compressão destes, e as rochas metamórficas por qualquer uma das primeiras duas categorias e posteriormente modificadas pelos efeitos de temperatura e pressão. Nos casos onde o material o
rgânico deixa uma impressão na rocha, o resultado é conhecido como fóssil.

Tratamento da Água Potável

Tratamento da água potável

Água potável é como chamamos a água que pode ser consumida por pessoas e animais sem riscos de adquirirem doenças por contaminação da mesma. Ela pode ser oferecida à população urbana ou rural com ou sem tratamento prévio dependendo da origem do manancial. O tratamento de água visa reduzir a concentração de poluentes até o ponto em que não apresentem riscos para a saúde pública.
Etapas do tratamento
Torneira doméstica com água potável.
Cada etapa do tratamento da água pode representar um obstáculo à transmissão de doenças. O grau e o tipo de tratamento pode ir de uma simples desinfecção até um tratamento mais complexo , dependendo das condições do manancial que vai ser utilizado. Esses aspectos são estudados numa especialidade da engenharia hidráulica denominada de engenharia sanitária .
Coagulação - A primeira destas etapas é a coagulação, quando a água bruta recebe, logo ao entrar na estação de tratamento, uma dosagem de sulfato de alumínio. Este elemento faz com que as partículas sólidas (sedimentos), sobretudo argila, iniciem um processo de aglomeração .
Floculação - Segue-se a floculação, quando, em tanques de concreto, continua o processo de aglutinação das impurezas, na água em movimento. As partículas se transformam em flocos mais pesados.
Decantação - A água entra em outros tanques, onde vai ocorrer a Decantação. As impurezas, que se aglutinaram e formaram flocos, vão se separar da água pela acção da gravidade, indo para o fundo dos tanques.
Filtração - A próxima etapa é a filtração, quando a água passa por filtros com camadas diversas de seixo (pedra de rio) e de areia, com granulações diversas e carvão antracitoso (carvão mineral). Aí ficarão retidas as impurezas mais finas que passaram pelas fases anteriores.
Desinfecção - A água neste ponto parece ser potável, apenas sob o aspecto organoléptico, mas para maior protecção contra o risco de contaminações, é feito o processo de desinfecção. Pode ser feita através do cloro líquido, do cloro gasoso, do ozónio ou de outras formas. A coloração, serve para eliminar os germes patogénicos (nocivos à saúde) e garantir a qualidade da água até a torneira do consumidor.
fluoretação - Opcionalmente, pode ser feita a fluoretação, quando é adicionado filossilicato de sódio ou ácido fluorescência em dose adequadas. Com o objectivo de reduzir a incidência de cárie dentária, especialmente nos consumidores de zero a 12 anos de idade, período de formação dos dentes. Por ser arbitrária, essa pratica costuma causar certa polémica nos EUA, devido ao fato de que, em cerca de 20% dos casos, causa algum tipo de fluorite infantil.
Correcção de pH- A última acção neste processo de tratamento da água é a correcção de pH, quando é adicionada a cal hidratada ou barrilha leve (carbonato de sódio) para uma neutralização adequada à protecção da tubulação da rede.
Entre a entrada da água bruta na Estação de Tratamento até sua saída, já potável, decorrem cerca de alguns segundos a 60 minutos , dependendo da qualidade da água bruta e do tipo de tratamento adoptado.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

A importancia da água


A água é o constituinte mais característico da Terra e é o ingrediente essencial da vida.
Ilustrando esta essencialidade da água: "Um certo indivíduo está no deserto e necessita de água. Neste caso, a água é tão importante que este indivíduo deixa qualquer riqueza que possua e passa a querer a água antes de qualquer outra coisa". Este conceito é chamado pelos economistas pelo nome de utilidade marginal.

Algumas curiosidades sobre a importância da água
A utilização média diária de água em Portugal é de cerca de 100 litros por habitante.
Todos os anos 1,5 milhões de pessoas morrem por falta de água, 90% das quais crianças com menos de 5 anos de idade.
Todos os anos 10 milhões de pessoas morrem, metade com menos de 18 anos, com doenças que não existiriam se a água fosse tratada.
Prevê-se que muito em breve, a falta de água seja motivo de inúmeros conflitos e guerras entre nações.
Existem várias medidas de poupança de água que todos nós deviamos adquirir:
Tomar duchas rápidas em vez de demorados ou de banhos de imersão.
Manter a torneira fechada enquanto se lava o corpo, o cabelo, a louça ou escovar os dentes.
Colocar uma garrafa com areia no autoclismo ou adquirir um autocolismo com duas hipóteses de descarga.
Não poluir os rios, protegendo assim este recurso essencial à vida
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A cor dos Minerais

Cor
É uma característica extremamente importante dos minerais. Pode variar devido a impurezas existentes em minerais como o quartzo, o corindo, a fluorite, a calcite e a tu
rmalina, entre outros. Em outros casos, a superfície do mineral pode estar alterada, não mostrando sua verdadeira cor. A origem da cor nos minerais está principalmente ligada à presença de iões metálicos, fenómenos de transferência de carga e efeitos da radiação ionizante. Eis alguns exemplos:
Jadeíte — esverdeado;
Augita — verde escuro a preto;
Cassiteria — verde a castanho;
Pirita — amarelo-ouro.

Brilhos dos Minerais


Brilho
O brilho depende da absorção, refracção ou reflexão da luz pelas superfícies frescas de fractura do mineral (ou as faces dos seus cristais ou as superfícies de clivagem). O brilho é avaliado à vista desarmada e descrito em termos comparativos utilizando um conjunto de termos padronizados. Os brilhos são em geral agrupados em: metálico e não metálico ou vulgar. Diz-se que o brilho é não metálico, ou vulgar, quando não é semelhante aos dos metais, sendo característico dos minerais transparentes ou translúcidos. Dentro das grandes classes atrás apontadas, o brilho de um mineral pode ser descrito como:
Brilhos não metálicos:
Acetinado — brilho não metálico que faz lembrar o brilho do cetim ; é característico dos minerais fibrosos;
Adamantino — brilho não metálico que, pelas suas características, nomeadamente a intensidade, se assemelha ao do diamante (são exemplos a pirargirita e a cerussita;
Ceroso — brilho não metálico que lembra o da cera (é exemplo a variscita);
Nacarado — brilho não metálico semelhante ao das pérolas (é exemplo a caulinita);
Resinoso — brilho não metálico que lembra o observado nas superfícies de fractura das resinas (é exemplo a monazita);
Vítreo — brilho não metálico que lembra o do vidro (são exemplos a flouri, a halita e a aragonita);
Brilhos metálicos:
Metálico — brilho que se assemelha ao dos metais, sendo característico de minerais opacos como a galena, a calcopirita e a pirita;
Submetálico — brilho que faz lembrar o dos metais, mas não tão intenso, sendo característico dos minerais quase opacos como a cromita
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