quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Brilhos dos Minerais


Brilho
O brilho depende da absorção, refracção ou reflexão da luz pelas superfícies frescas de fractura do mineral (ou as faces dos seus cristais ou as superfícies de clivagem). O brilho é avaliado à vista desarmada e descrito em termos comparativos utilizando um conjunto de termos padronizados. Os brilhos são em geral agrupados em: metálico e não metálico ou vulgar. Diz-se que o brilho é não metálico, ou vulgar, quando não é semelhante aos dos metais, sendo característico dos minerais transparentes ou translúcidos. Dentro das grandes classes atrás apontadas, o brilho de um mineral pode ser descrito como:
Brilhos não metálicos:
Acetinado — brilho não metálico que faz lembrar o brilho do cetim ; é característico dos minerais fibrosos;
Adamantino — brilho não metálico que, pelas suas características, nomeadamente a intensidade, se assemelha ao do diamante (são exemplos a pirargirita e a cerussita;
Ceroso — brilho não metálico que lembra o da cera (é exemplo a variscita);
Nacarado — brilho não metálico semelhante ao das pérolas (é exemplo a caulinita);
Resinoso — brilho não metálico que lembra o observado nas superfícies de fractura das resinas (é exemplo a monazita);
Vítreo — brilho não metálico que lembra o do vidro (são exemplos a flouri, a halita e a aragonita);
Brilhos metálicos:
Metálico — brilho que se assemelha ao dos metais, sendo característico de minerais opacos como a galena, a calcopirita e a pirita;
Submetálico — brilho que faz lembrar o dos metais, mas não tão intenso, sendo característico dos minerais quase opacos como a cromita
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1 comentário:

Paula, Ednilze, Denise, Mauro disse...

Olá... O vosso trabalho está muito interessante, gostámos muito de o ler! Nunca pensámos que pudessem haver três classes de brilhos..

Obrigado pela informação que nos forneceram.. :)